Ok, já se sabe que a vida é fruto das nossas escolhas.
Que estas devem ser feitas com responsabilidade, e que devemos arcar com elas.
Mas, quem está ao lado do " escolhedor" , como deve proceder?
Explico:
Tá, tudo bem, você bem que avisou.
Ou não.
Na verdade, não importa, a escolha foi feita.
Foi feita a opção pelo caminho mais difícil. Mais tortuoso.
Eram previsíveis as dificuldades. E elas chegaram, até pior do que o que foi anunciado.
A caminhada daquele jeito foi mesmo mais sofrida.
Mas tem caminho fácil? Na vida tem satisfação garantida e antecipada?
Existe certeza para alguma coisa?
Bom, mas aí você se vê no meio do percurso do outro, no meio da escolha do outro.
E agora o que fazer ?
Você abandona o barco?
" Ah, olha só, não dá pra reclamar, você já sabia que seria assim. Lembra? Você mesma escolheu por livre e espontânea vontade passar por tudo isso! Então, agora aguente!"
E aí?
Você lava as mãos?
Ou você vive tudo junto?
Fica perto na alegria e na tristeza ?
Na saúde e na doença?
Você tem estômago para isso?
Ou melhor, é preciso mais que estômago, é preciso coração.
Empatia.
Compreensão.
E isso, é para poucos.
Eu? Eu não lavo as minhas mãos. Não largo de mão.
Fico por perto e acompanho tudo.
Custe o que custar.
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